A Taesa registrou um lucro líquido regulatório de R$ 215 milhões no primeiro trimestre de 2023, uma alta de 47,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a companhia, o resultado foi influenciado principalmente pela entrada em operação dos empreendimentos Sant’Ana (parcial), ESTE, Aimorés, Paraguaçu e Ivaí (parcial) durante o ano de 2022.

Já a receita líquida da companhia totalizou R$ 598 milhões no 1T23, registrando um crescimento de 13,7% em relação ao mesmo período de 2022, explicado pela entrada em operação parcial de Sant’Ana e pelo reajuste inflacionário do ciclo da RAP 2022-2023. O ebitda totalizou R$ 521 milhões no trimestre, apresentando um aumento anual de 14,8%. A margem ebitda ficou em 87,2% no trimestre.

A dívida bruta da companhia encerrou o trimestre em R$ 9,4 bilhões, um crescimento de 14,8% contra o 4T22. O caixa da Taesa ficou em R$ 1 bilhão resultando em uma dívida líquida de R$ 8,3 bilhões, um aumento de 17,6% no 1T23.

Quando o assunto é investimentos, a companhia e suas controladas investiram um total de R$ 1 bilhão no período relacionado contra R$ 130 milhões no 1T22, referentes aos empreendimentos em construção. O aumento de cerca de R$ 1 bilhão entre os períodos comparados se deve principalmente à indenização paga na assinatura do contrato de Saíra e aos maiores investimentos nos projetos de Ivaí, Ananaí e Sant’Ana, compensado em parte por menores investimentos em Paraguaçu, Aimorés e ESTE em função da conclusão destes projetos.

Para finalizar, a companhia possui atualmente seis empreendimentos em construção com um investimento total ANEEL de R$ 6,8 bilhões e uma RAP de R$ 924 milhões (ciclo RAP 2022-2023) e reforços relevantes na concessão Novatrans com um investimento total ANEEL de R$ 262 milhões e uma RAP de R$ 45 milhões (ciclo RAP 2022-2023). Considerando apenas a participação da Taesa nessas concessões, o investimento ANEEL é de R$ 6,1 bilhão com uma RAP proporcional de R$ 769 milhões.